A maioria das empresas adota o sistema de gestão hierárquico e para alguns segmentos esse modelo realmente é o melhor caminho. No entanto, para outros, acaba gerando conflitos entre os colaboradores, desmotivação e em alguns casos até prejudica a reputação da sua empresa.
Mas afinal, o que é autogestão?
Nesse modelo de gestão a empresa dá autonomia para os colaboradores, promovendo a igualdade. Todos são capazes de administrar seus próprios processos sem a necessidade de supervisão do seu superior/gerente.
Dentre as características desse modelo temos como pontos chave: a comunicação, para que todos saibam quais são os objetivos da empresa e a abertura para propor mudanças e ideias. Resumindo, é um voto de confiança que os sócios/proprietários depositam na sua equipe, oferecendo total liberdade para trabalhar na melhoria contínua da empresa.
Em um artigo publicado no The New York Times, o psicólogo e escritor norte-americano Daniel Goleman, considerado o “pai da Inteligência Emocional”, defende a autogestão e cita 4 passos primordiais para alcançar a inteligência emocional no trabalho e na vida pessoal, que são:
- Autoconsciência — Conhecer as próprias fraquezas, emoções, forças e impulsos.
- Autogestão — Praticar o autocontrole, controlando os impulsos e atitudes ruins.
- Empatia — Sentir a dor do outro.
- Habilidade Social — Capacidade de se relacionar com as pessoas, conduzindo-as na direção que você deseja.
- Apesar da autogestão ser um modelo mais moderno para gerir as pessoas não é tão simples de ser adotada. Para começar, o que pode ser feito é reduzir o regime hierárquico e para isso os ‘superiores’ devem estar dispostos a compartilhar os problemas e acolher em conjunto com todos os colaboradores a melhor alternativa para aquele momento da empresa.
E quais as vantagens de tudo isso?
Seu colaborador irá trabalhar mais motivado, pró ativo e engajado. A relação entre empresa e empregados melhora de forma que todos trabalham e lutam para o crescimento da empresa e não apenas com objetivo de sustento próprio. Desta forma, além do reconhecimento que vai gerar na empresa através de seus esforços o empregado acaba crescendo na sua vida profissional e pessoal, deixando de lado as fofoquinhas de corredor e ciúmes ou birra dos seus colegas de equipe.
Todos têm a mesma oportunidade, compete a cada um escolher ficar parado tentando desmotivar seu colega de equipe ou superar seus limites e mostrar sua capacidade de desenvolvimento pessoal e profissional.
—
Esse texto foi produzido por Mayra Massa, formada em Recursos Humanos. Atua há mais de 9 anos está no Departamento Pessoal da Contac. Ama os animais, tem personalidade forte e coloca paixão em tudo o que faz. Contato: mayra@contaconline.com.br